Foram 3.9 bilhões de transações sem contato, representando um volume financeiro de quase R$ 200 bilhões.
A pandemia e as restrições impostas durante este período impulsionaram diversos setores a se adaptarem e buscarem alternativas. O setor de meios de pagamento foi um deles. Por conta das restrições sanitárias, ele viu a adesão da alternativa de pagamento por aproximação crescer. Segundo um levantamento feito pela Mastercard, os pagamentos nessa modalidade cresceram seis vezes em comparação a 2020.
Este meio de pagamento não é uma consequência direta da pandemia, visto que a possibilidade de pagar por aproximação já existia. Entretanto, o momento de digitalização pelo qual todos os segmentos passaram afetou o volume de compras online e os hábitos de consumo dos clientes. Além disso, a facilidade e a segurança, ainda mais em um momento que o contato físico era evitado a todo instante, impulsionaram o uso desse meio de pagamento.
De acordo com dados da ABECS, Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, durante o ano de 2021 foram 3.9 bilhões de transações sem contato. A estimativa é de que esse volume represente um volume financeiro de quase R$ 200 bilhões. Os comércios que mais receberam pagamentos sem a necessidade de contato foram alimentação, farmácias e supermercados.
Compras online
Quem também registrou um crescimento recorde ao longo da pandemia foi o comércio eletrônico, que bateu recorde de faturamento em 2020 e 2021. Segundo estudo divulgado pela Neotrust, o faturamento do e-commerce em 2021 foi de R$ 161 bilhões, o que representou um crescimento de 26,9% em comparação com 2020.
Também de acordo com um estudo feito pela Mastercard, em parceria com a Americas Market Intelligence (AMI), 46% dos brasileiros aumentaram o volume de compras online e cerca de 7% realizaram uma compra online pela primeira vez nesse período.
Segundo a Neotrust, as projeções para o ano de 2022 também são positivas, com uma expectativa de crescimento de 9%, atingindo os R$ 174 bilhões de faturamento. O levantamento também aponta para um aumento de 8% no número de pedidos online, totalizando 379 milhões de encomendas.
Via: mercado & consumo.